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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

CONHEÇA UM POUCO DA CIDADE DE PEDRA BRANCA AQUI NO NOSSO CEARÁ

Origem de Pedra Branca e sua denominação

No local conhecido por Tabuleiro da Peruca - havia uma pedra que chamava a atenção pela sua tonalidade clara, forma e dimensões peculiares. Na primeira metade do século XIX - vaqueiros e viajantes das redondezas - passaram a tomá-la como ponto de referência para seus encontros previamente combinados, ou não. Estes encontros em época remota, reunindo grupos relativamente pequenos, explicam a origem do nome do município de Pedra Branca.

Na região situada em torno do marco - representado pela pedra alva - foi fundado um povoado que rapidamente evoluiu em termos populacionais a partir da construção da capela de São Sebastião. No dia 20 de outubro de 1854 - como decorrência da Lei de Nº 883 - o povoado que já se mostrava devoto ao mesmo padroeiro do Rio de Janeiro, foi elevado à condição de distrito do município de Mombaça.
No dia 9 de agosto de 1871 a Lei de Nº 1.407, define a criação de novo município com sede no território onde estava situado o povoado de Pedra Branca que a partir daquela data passa a ser qualificado como vila.
Em 1931, entretanto, o Decreto Nº 193, de 20 de maio, declara extinto o município de Pedra Branca que por meio de um segundo decreto passa a figurar como distrito de Senador Pompeu.
A divergência envolvendo o território pedrabranquense é finalmente dirimida no dia 3 de maio de 1935 (por meio do Decreto de Nº 1540) que restaura, em definitivo, a autonomia política-administrativa de Pedra Branca. A emancipação municipal pedrabranquense é celebrada com base em 9 de agosto de 1871. A paróquia local, cujo padroeiro é São Sebastião, foi criada no dia 23 de agosto de 1873, sendo nomeado seu primeiro vigário o Padre João do Nascimento e Sá.

Geografia

Pedra Branca possui uma área territorial de 1.290 KM². Congrega três distritos em seu território: Mineirolândia, Santa Cruz do Banabuiú (Cruzeta) e Tróia. Sua sede está localizada na Serra de Santa Rita, a 500,69 metros de altitude em relação ao nível do mar. Pedra Branca está situada a 261,6 km de Fortaleza.

Sua população é superior a 42 mil habitantes. Os dados do Censo do IBGE de 2000 já indicavam, no início do milênio, um contingente populacional de 40.742 habitantes. Agricultura de subsistência – com ênfase para o plantio das diversas espécies de milho e feijão - e a pecuária, constituem as principais atividades econômicas municipais.

Vias de acesso: CE-060 e BR-226

Região administrativa: 4

Localização: microrregião de senador pompeu

Limites: Ao norte com Boa Viagem e Quixeramobim; ao sul com Mombaça; ao leste com Senador Pompeu; à oeste com Independência e Tauá.

Eleitores: 27.447 (dados do TRE)
Naturalidade: pedrabranquense
Clima: temperatura máxima de 38°c / min. 19°c
Precipitação pluviométrica: 853,4mm
Solo: Extremamente fértil. Tipologia: brunizem avermelhado (77,48%), bruno não-cálcico (22,21%), litólicos (0,01%), prodzólico vermelho-amarelo (0,3%)




Conheça Pedra Branca


Pedra Branca: Cascatas, riachos, um clima agradável e muita hospitalidade. Esses são alguns dos atrativos que a natureza e o povo desta cidade serrana do Sertão Central, a 530 metros de altura em relação ao nível do mar e 262 km de Fortaleza, reservaram para os visitantes que buscam repouso, diversão e aconchego a dois em ambientes exóticos e naturais. Chegar aqui não é difícil. Basta seguir o caminho do paraíso, ou desbravar as trilhas ecológicas da Serra de Santa Rita, que desafiam os aventureiros.




A beleza e os recantos do lugar são tantos que opção não falta nem para o mais exigente visitantes. O Poço da Onça é o primeiro deles. O balneário natural, situado a 10 km do Centro de Pedra Branca, é uma espécie de portal turístico da região. Além de um agradável banho de riacho, o descanso à sombra de frondosas árvores e as delícias da culinária regional estão no cardápio. Entretanto, para quem está acostumado com a sujeira urbana, um aviso: dezenas de placas ecológicas estão na área alertando contra os riscos da degradação causada pela ação humana.


Subindo um pouco mais, a menos de 1 km dali, um delicioso banho na Cachoeira do Inferno. Mas basta piscar os olhos para perceber que a paisagem é contrária ao título que surgiu das bocas das lavadeiras que outrora percorriam mais de duas léguas até aquele destino para enxaguarem suas trouxas de roupas. A longa caminhada, debaixo de sol quente, se transformava num suplício. Hoje, pela estrada, são apenas alguns minutos até lá. Poucos metros numa trilha estreita e pronta. “Se não é o paraíso é estar bem pertinho dele”.


Outra opção é o buraquinho do amor localizado no sítio tábuas, além da exuberante paisagem que a natureza oferece aos visitantes os mesmos podem se refrescar nas águas da cachoeira que recebeu esse nome (buraquinho do amor), dos casais que costumam passar ali os bons momentos na piscina natural formada por rochas.


Outra atração da região é a Cachoeira do Urubu. Os nativos comentam que o sítio ecológico recebeu o nome da negra e rabugenta ave porque ali foi local predileto para banquete de peixes mortos. Mas se morriam, era de tanto deslumbrarem a beleza do lugar, justificam os anfitriões. Não é por menos. Além da enorme piscina natural, com trampolins de rochas espalhados por todos os lados — diversão predileta da meninada — a cascata que surge com o inverno, a fauna e flora, são capazes de matar qualquer um de tanta admiração.


Quem gosta de mais adrenalina pode arriscar algumas manobras radicais de jet-ski no Açude Trapiá até o pôr-do-sol. São quase 18 milhões de m³ de água e muito espaço para piruetas e saltos. E quando a noite chegar, se as estrelas não começarem a brilhar, é porque uma agradável névoa tomou conta da cidade.


Calor Humano. Quando a misteriosa névoa chega à temperatura não passa dos 15º. Um convite a uma boa prosa na Praça Leonardo Mota e alguns goles de um bom aperitivo ou um arrasta-pé ao toque da sanfona e do zabumba para se aquecer.
Pedra Branca é assim: calor humano, simplicidade e gratidão a quem contempla e compartilha suas riquezas.

Fonte das informações:
Site da Prefeitura Municipal de Pedra Branca - CE, www.pedrabranca.ce.gov.br.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

DESCASOS COM A NATUREZA


Fotografia registrada por mim e o amigo Eudes Filho, nas margens do Açúde Carnaubas, onde algumas pessoas fazem suas farras e deixam a sujeira

 Bom dia meus amigos e conterrâneos de Santana do Acaraú, mais uma vez utilizando este espaço para compartilhar com vocês minhas andanças e percepções sobre o que vejo em nossa cidade, e hoje é sobre a nossa natureza, e sem querer puxar sardinha, ela é muito bela. No fim de 2011 e inicio de 2012 eu e mais alguns amigos fizemos várias rotas andando por nosso Munícípio, fomos ao Açude Carnaubas, a Reserva Ambiental do Jacurutu, ao Serrote da Rola e ao Rio Acaraú, e como sempre ficamos fascinados com uma naureza tão bela, que está bem pertinho de nós e muitas vezes nem valorizamos, até mesmo esquecemos, e nessas andanças tivemos a infelicidade de constatar descasos graves com a preservação de alguns desses patrimônios naturais, e não poderiamos deixar de registrar ao conhecimento de todos de Santana do Acaraú e de alguem que se interesse, e foi para isso e muitas outras coisas mais que este espaço foi criado através da internet, que hoje se torna o maior veículo de comunicação do planeta, para mostrar o que é de bom e também descasos como este, que mostra o lado insensato na natureza humana, que não consegue preservar sua própria casa. Bem, vamos ao relato, eu e meu amigo Eudes Filho fomos ao Açude Canaubas mais uma vez admirar aquela obra que beneficiou e hoje ajuda várias famílias que tinham a dificuldade da água naquela região, e que foi possível graças a nossa natureza, que escorre águas de riachos a vontade, e não foi problema para encher o gigante do Distrito João Cordeiro, e em nossa visita a esse grande patrimônio vimos com os próprios olhos um mal exemplo escancarado, lixo nas margens do açude, próximo a sua barragem, o que configura a presença de banhistas que levam latas de cervejas, garrasfas de refrigerantes, sacos plásticos, garrafas de cachaça (que são de vidro) e várias outras coisas, isso tudo para suas diversões, mas será que é necessário deixar a natureza suja para se divertir? Claro que não, portanto, de minha parte, vejo como uma situação grave, pois ali pode se tornar um depósito de lixo, as comunidades locais devem estar atentas a essa aberração, não podemos tolerar esse tipo de desrespeito em nossa casa, esse registro vale também para as autoridades públicas do Município.

Mais lixo debaixo desse lindo Juazeiro nas margens do Açúde Carnaubas. Foto: Eudes Filho.

Já com outra turma, Zacarias Mendes, Alexandre Silva e João Filho, fui ao Serrote da Rola, até seu topo para contemplar a natureza que nos cerca, poderia ir até lá infinitas vezes e jamais me cansaria de admirar aquela paisagem, pena que lá também constatamos o descaso com o lixo, garrafas plásticas, sacos plásticos, também, latas de cervejas e etc., meus amigos, dá para se divertir do jeito que desejarmos, podemos sujar, mas o que custa limpar? Fica aqui esse registro em forma de apelo, para que fiquemos cada vez mais atentos a esses descasos, toda essa beleza, repito, é nossa casa. Mas minha maior tristeza nessa passagem de ano foi saber que o marmore do Serrote do Mucuripe está sendo explorado, não sei qual é a empresa e nem para onde está indo essas partes do patrimônio natural de Santana do Acaraú, mas é uma situação a ser investigada, a final, todos sabemos que o Mucuripe é área preservada pelo IBAMA, quem já foi até seu topo pode ver com os próprios olhos a placa de concreto cravada, destacando a área de preservação ambiental, com isso fica muito estranho estarem explorando o marmore da Torre do Mucuripe, mais uma vez peço a atenção das autoridades públicas de nossa cidade, temos que tomar de conta da nossa casa, ou então ela não vai ser mais nossa. Um abraço a todos de Santana do Acaraú, e aos demais que acompanham este blog.